quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Colegas e parentes de estudantes desaparecidos protestam no México

Na véspera de Natal também houve protesto em frente à residência presidencial, na Cidade do México, para cobrar uma posição do governo sobre o caso. "O governo federal ainda não nos deu uma resposta, sequer uma pista", de que os jovens serão encontrados, disse o porta-voz dos pais, Felipe de la Cruz.

Os 43 estudantes da escola rural do magistério de Ayotzinapa desapareceram em Iguala (estado de Guerrero) no dia 26 de setembro, após um protesto reprimido por policiais da cidade que entregaram o grupo a traficantes de drogas do cartel Guerreros Unidos. Segundo traficantes presos, os jovens foram executados e tiveram seus corpos incinerados em um lixão.
Após uma intensa busca, fragmentos de ossos que poderiam ser dos estudantes foram encontrados e estão sendo analisados em um laboratório da Áustria. Os restos mortais de um dos estudantes foram identificados.

O caso despertou uma onda de protestos em todo o país e a destituição e prisão do então prefeito de Iguala, Luis Abarca, que teria ligação com o Guerreros Unidos.
Uma menina acende velas durante uma vigília para os 43 estudantes desaparecidos em Chilpancingo, no México. Os alunos estão desaparecidos desde 26 de setembro quando foram atacados a tiros por policiais e entregues ao cartel de criminosos Guerreros Unidos (Foto: Pablo Spencer/AFP)Uma menina acende velas durante uma vigília para os 43 estudantes desaparecidos em Chilpancingo, no México (Foto: Pablo Spencer/AFP)

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